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RAPIDINHAS

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Cooperação, competição e a evolução das relações ecológicas entre os animais

Os organismos são inerentemente competitivos, mas a cooperação é generalizada. Os genes cooperam nos genomas; as células cooperam nos tecidos; os indivíduos cooperam em sociedades. As sociedades animais, fazem partes das relações ecológicas nas quais a ação coletiva emerge da cooperação entre indivíduos. Essas sociedades não são comuns apenas em insetos, mamíferos e pássaros, mas existem até mesmo em espécies simples como as amebas.  Essas sociedades tem por característica uma alta complexidade social, que varia de espécie para espécie.




Mesmo quando estão competindo, muitos animais empregam estratégias sociais para evitar conflitos com risco de vida por comida ou território. A competição intraespecífica entre membros da mesma espécie é a força motriz por trás da seleção natural dentro de uma espécie. Já a competição interespecífica, ou seja, entre membros de espécies diferentes, ela ocorre quando há uma disputa pelos mesmos recursos limitados e pode ou não envolver agressão.

Dada a diversidade dessas relações, vêm a pergunta: Por que algumas espécies formam sociedades complexas, enquanto outras espécies estreitamente relacionadas não o fazem? Dentro dessas sociedades, por que alguns indivíduos tentam se reproduzir, enquanto outros atrasam seus próprios esforços reprodutivos para ajudar a criar os filhos de outros?

A verdade é que a vida em grupo normalmente oferece custos e benefícios aos membros do grupo.

Embora muitas espécies formem grupos instáveis ​​de curto prazo (por exemplo, manadas de gnus, colônias de gaivotas), algumas formam grupos sociais estáveis ​​de longo prazo, onde as interações entre os membros frequentemente parecem ser altruístas. Por exemplo, quando um esquilo terrestre soa uma chamada de alarme para avisar outros membros do grupo de um coiote próximo, ele chama a atenção do coiote e aumenta suas próprias chances de ser comido. Da mesma forma, quando um suricato renuncia à reprodução e, em vez disso, alimenta os filhotes de outro membro do grupo, ele reduz o número de descendentes que produzirá durante sua vida. As formigas trabalhadoras passam a vida alimentando uma rainha, perdendo a chance de transmitir seus genes individuais.

Leia também – Existe algumaexplicação biológica para o altruísmo?

Entre os grupos de mesma espécie além da cooperação pode ocorre uma competição pela escassez de recursos ou parceiros. Outra razão é alcançar ou manter um status elevado em uma hierarquia de dominação. Em algumas espécies, como os suricatos, uma fêmea adulta pode matar bebês de outras fêmeas adultas para que sua própria prole se beneficie de uma competição reduzida.

As espécies optam por viver em grupo quando os benefícios de viver juntos superam os custos de viver sozinho. E, aí criam-se todas as relações ecológicas, sejam elas harmônicas (positivas) quando não ocorre prejuízo para nenhum dos indivíduos, ou desarmônicas (negativas) e aí uma ou ambas espécies saem prejudicados.


Fonte: (1).(2).(3).(4)


Adriana Cordeiro



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