Cookies management by TermsFeed Cookie Consent O que sabemos cientificamente sobre a Cannabis - Como Somos Biologia

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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

O que sabemos cientificamente sobre a Cannabis

Estamos presenciando uma rápida mudança em relação à legalização da Cannabis conhecida popularmente como maconha para fins médicos e recreativos, os pacientes podem estar mais propensos a perguntar aos médicos sobre seus potenciais efeitos adversos e benéficos para a saúde. A noção popular parece ser que a maconha é um prazer inofensivo, cujo acesso não deve ser regulamentado ou considerado ilegal [1]. Cannabis refere-se a um grupo de três plantas com propriedades psicoativas, conhecidas como Cannabis sativa, Cannabis indica e Cannabis ruderalis. Os produtos mais conhecidos à base de Cannabis vêm geralmente das copas de flores secas, folhas, caules e sementes da planta Cannabis sativa.

A maconha contém mais de 120 componentes, que são conhecidos como canabinóides. Os mais estudados são o canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC).

CBD. Este é um canabinóide psicoativo, mas não é intoxicante e não é eufórico, o que significa que não vai te deixar "chapado". Geralmente é usado para ajudar a reduzir a inflamação e a dor. Também pode aliviar náuseas, enxaquecas, convulsões e ansiedade. (Epidiolex é o primeiro medicamento de prescrição que contém CBD e foi aprovado pelo Food and Drug Administration- FDA).

THC. Este é o principal composto psicoativo da maconha. O THC é responsável pelo “barato” que a maioria das pessoas associa à Cannabis. Um estudo em ratos mostra que pode melhorar a memória de ratos mais idosos [3, 4].

A verdade é que o uso da maconha pode ter uma série de efeitos de curto prazo. Alguns são benéficos, mas outros são mais preocupantes.

A curto prazo pode causar, relaxamento, vertigem, percepção aumentada de sensações (imagens e sons), aumento do apetite, percepção alterada de tempo e eventos, aumento foco e criatividade. Mas, também pode causar problemas de coordenação, tempo de reação atrasado, náusea, letargia, ansiedade, aumento da frequência cardíaca, diminuição da pressão arterial e paranoias.

Lembrando que a maconha tem centenas de componentes, estes se isolados seus efeitos podem ser diferentes, por exemplo, esses efeitos não são comuns em produtos que contêm mais CBD do que THC.

Os efeitos de curto prazo da maconha também podem variar com base no seu método de consumo. Fumar, geralmente sentirá os efeitos em minutos. Mas se você ingerir via oral, como em uma cápsula ou comida, pode levar várias horas antes de sentir alguma coisa.

Estudos mostram que o uso durante a adolescência pode causar impacto potencial no desenvolvimento do cérebro. De acordo com esta pesquisa, as pessoas que começam a usar Cannabis na adolescência tendem a ter mais problemas de memória e aprendizagem do que aquelas que não usam maconha na adolescência. Além de que, fumar Cannabis acarreta riscos semelhantes aos de fumar tabaco [2]. Isso pode ser devido à inflamação e irritação das vias respiratórias. A cannabis tem uma gama de efeitos de curto e longo prazo, que podem ser benéficos e prejudiciais.


Pode ser usada como “medicamento” desde que seu composto isolado tenha sido estudado e aprovado para o devido fim.


Fontes: [1].[2].[3].[4].[5].[6]


Adriana Cordeiro


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Avaliado item: O que sabemos cientificamente sobre a Cannabis Descrição: Classificação: 5 Revisado por: Adriana Cordeiro