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RAPIDINHAS

sexta-feira, 2 de abril de 2021

A ciência da crucificação

Hoje é sexta-feira santa, um feriado cristão comemorado pelos judeus, desde muito tempo antes de Cristo a chamada Pessach, significa “passagem” em memória a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito há cerca de 3500 anos.

Atualmente a festa é lembrada pela ressureição de Jesus Cristo, que foi crucificado na sexta-feira, hoje conhecida como sexta-feira santa para os cristãos.

Vamos analisar os processos fisiológicos pelos quais uma típica vítima crucificada passou e ver a morte de Cristo na cruz com uma nova compreensão. Os eventos exatos neste cenário podem não ter acontecido no caso específico de Jesus, mas o relato é baseado na documentação histórica dos procedimentos de crucificação usados ​​durante aquele período. A crucificação teve origem nos assírios e babilônios, foi usada sistematicamente pelos persas no século 6 aC. Alexandre, o Grande, o trouxe de lá para os países do leste do Mediterrâneo no século 4 aC, e os fenícios o introduziram em Roma no século 3 aC. Os romanos aperfeiçoaram a crucificação por 500 anos, até que foi abolida por Constantino I no século 4 dC. A crucificação na época romana era aplicada principalmente a escravos, soldados desgraçados, cristãos e estrangeiros - muito raramente a cidadãos romanos. A cruz de madeira vertical era a técnica mais comum, e o tempo que as vítimas levariam para morrer dependeria de como foram crucificadas.

Os acusados ​​de roubo muitas vezes eram amarrados ao crucifixo e, como podiam suportar melhor o peso com os braços, podiam sobreviver por vários dias. Um dos métodos mais severos de crucificação coloca os braços diretamente acima da vítima. O que poderia levar a morte muito mais rapidamente pois, seria simplesmente impossível respirar nessas condições, no entanto alguém pregado em um crucifixo com os braços estendidos de cada lado poderia esperar viver por não mais do que 24 horas.


Os presos que eram pregados na cruz recebiam pregos de dezoito centímetros que seriam enfiados nos pulsos para que os ossos pudessem suportar o peso do corpo. O prego cortaria o nervo mediano, o que não apenas causaria uma dor imensa, mas teria paralisado as mãos da vítima.


Os pés eram pregados na parte vertical do crucifixo, de modo que os joelhos fiquem dobrados cerca de 45 graus. Os guardas romanos atendentes só podiam deixar o local após a morte da vítima e eram conhecidos por precipitar a morte por meio de fratura deliberada da tíbia e/ou fíbula, para não dar chance de usar os músculos das coxas como apoio. Além de feridas com lança no coração, golpes violentos na frente do peito, ou uma fogueira fumegante construída ao pé da cruz para asfixiar a vítima. Provavelmente era desnecessário, já que a força dos presos não teria durado mais do que alguns minutos, mesmo se eles estivessem ilesos.

Desde o livro de Stroud de 1847, pelo menos 10 teorias diferentes foram propostas, e muitos outros artigos foram publicados sugerindo várias combinações dessas teorias. As causas postuladas de morte incluem insuficiência cardiovascular, respiratória, metabólica e psicológica.

Assim que as pernas cedessem, o peso seria transferido para os braços, gradualmente retirando os ombros de suas órbitas. Os cotovelos e pulsos seguiriam alguns minutos depois; agora, os braços seriam quinze ou dezoito centímetros mais longos. A vítima não teria escolha a não ser suportar seu peso no peito. Ele imediatamente teria problemas para respirar, pois o peso fazia com que a caixa torácica se erguesse e o obrigasse a um estado quase perpétuo de inalação.

Geralmente, a sufocação viria em seguida, uma asfixia progressiva causada por comprometimento do movimento respiratório, mas o alívio para os crucificados era a morte. Atualmente, existem diversas publicações sobre crucificação e podemos dividir em três grupos de acordo com a profissão principal do autor, médicos, arqueólogos ou historiadores. Cada um em sua área uns falam sobre a fisiologia da crucificação, outros sobre as provas arqueológicas ou por evidencias históricas. Todos chegam a um ponto em comum, na antiguidade, a crucificação era considerada um dos modos de morte mais brutais. E as pessoas crucificadas eram aqueles que ninguém reclamava por eles, e eram deixados em um canto qualquer.

Os historiadores bíblicos dizem que o único registro de um morto na cruz enterrado após foi Jesus. E o resto da história você deve conhecer. Pois, atualmente o domingo de Pascoa, não é lembrando por nós pela festa judaica e sim pela ressureição.

 
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Adriana Cordeiro 



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