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RAPIDINHAS

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

10 doenças que cachorros podem detectar

A verdade é que nós humanos emitimos centenas de compostos de odores, que variam à medida que nossos corpos mudam com a idade, doenças e estado reprodutivo. O que suamos, secretamos e exalamos documenta a paisagem em constante mudança dentro de nós. Com apenas 5 milhões de receptores de odores não conseguimos detectar essa variação bioquímica dentro de nossos corpos.

O que é bem diferente quando se trata do melhor amigo do homem. Os cachorros possuem incríveis poderes do olfato com mais de 220 milhões de receptores de odor, e eles podem cheirar coisas que parecem insondáveis ​​para nós. Eles podem detectar alguns odores em partes por trilhão e podem detectar incontáveis ​​sutilezas em aromas.

Vemos quase que diariamente os cães policiais encontrando drogas nos lugares mais imprevisíveis como o cão farejador que 'encontrou' um recipiente de plástico com 15 quilos de maconha submerso dentro de um tanque de gasolina.

Mas isso vai além, podem até farejar doenças percebendo pequenas mudanças no corpo humano. Podem perceber uma pequena mudança em nossos hormônios até a liberação de compostos orgânicos voláteis liberados pelas células cancerosas. O olfato dos cães é tão sutil que eles podem notar a mais leve mudança no cheiro humano causada por doenças.

Pesquisadores e treinadores de cães estão apenas começando a entender como os cães fazem isso e como podemos colocá-los para trabalhar para serem nossos auxiliares nos cuidados com a saúde.

E, quais são essas doenças que os cães podem detectar:



1 - Câncer

Os cânceres de pulmão e de mama são as principais causas de morte por câncer em todo o mundo. Estudos mostraram que pessoas portadoras apresentam marcadores bioquímicos exalados na respiração de pacientes com câncer de pulmão e mama. Os cães conseguem detectar essas variações. Uma vez treinados, os cães foram capazes de detectar câncer de mama com precisão de 88% e câncer de pulmão com precisão de 99%. Eles poderiam fazer isso em todos os quatro estágios das doenças [1]. No Reino Unido uma organização chamada de Cães de Detecção Médica (Medical Detection Dogs) na qual os cães são treinados para detectar o odor do câncer em amostras como hálito, urina e cotonetes.

2 - COVID-19

Os compostos orgânicos voláteis produzidos durante as infecções respiratórias podem causar marcas de cheiro específicas, que podem ser detectadas por cães treinados com uma alta taxa de precisão. Os cães foram capazes de discriminar entre amostras de indivíduos infectados (positivos) e não infectados (negativos) [2].

3 - Narcolepsia

Distúrbio cerebral que afeta a capacidade de controlar os ciclos de sono-vigília. Como a pessoa não tem controle e não sabe quando vai pegar no “sono” está é uma condição perigosa, pois alguém que sofrer um ataque pode se ferir ao cair no chão ou pode levar um acidente de carro se isso acontecer enquanto estiver dirigindo. Esse distúrbio leva uma mudança bioquímica no corpo, e os cientistas destacam que há um cheiro característicos que os cães conseguem detectar. Os cães treinados acompanham a pessoa com narcolepsia e quando sabem que o ataque esta próximo a acontecer ele avisam até 5 minutos antes que ele acontece para que pessoa procure um lugar ou posição segura, quando o ataque acontece eles ajudam essa pessoa, cuidam para que ela não caia no chão, ou se estivem em publico ele fica sobre a pessoa para sua proteção além serem treinados para pedir ajuda. Incrível não é mesmo! Dê uma olhadinha no site do Sleep Review se você se interessou pelo assunto [3].

4 - Hipoglicemia

A hipoglicemia é uma complicação comum e potencialmente fatal do diabetes em indivíduos que recebem insulina e é especialmente perigosa para pacientes de longo prazo que podem ter perdido a capacidade de reconhecer os primeiros sinais de alerta [4]. Os cachorros conseguem detectar o isopreno, uma substancia liberada pela nossa respiração que aumenta quando o nível de açúcar do sangue de uma pessoa está baixo. O isopreno é uma substância química da respiração humana. Ele aumenta de volume quando o açúcar no sangue de uma pessoa cai.


O cão foi sugerido como um “sistema de alarme biocompatível e amigável para o paciente” para hipoglicemia [5]. Estudos de caso indicaram que cães de estimação podem exibir comportamentos específicos espontaneamente quando o açúcar no sangue de seu dono diminui, mais comumente vocalizando, acariciando, lambendo, mordendo, pulando e olhando para seu dono [6].

5 - Diabetes

Estudos anteriores sugeriram que alguns cães de estimação respondem ao estado hiperglicêmico de seus donos. Pesquisadores também comprovam que cães podem alertar sobre a glicemia de pacientes que vivem com diabetes e proporcionam melhorias significativas no bem-estar do dono. Desde a obtenção de seu cão, todos os dezessete clientes estudados relataram efeitos positivos, incluindo redução de chamadas de paramédicos, diminuição de episódios inconscientes e melhora da independência. Dados registrados pelo proprietário mostraram que os cães alertavam seus donos, com uma precisão significativa, embora variável, em momentos de baixo e alto açúcar no sangue. Desde a obtenção de seu cão, todos os dezessete clientes estudados relataram efeitos positivos, incluindo redução de chamadas de paramédicos, diminuição de episódios inconscientes e melhora da independência. Dados registrados pelo proprietário mostraram que os cães alertavam seus donos, com uma precisão significativa, embora variável, em momentos de baixo e alto açúcar no sangue [7].

6 - Enxaqueca.

Só quem sofre de enxaqueca sabe que se pudesse evitar horas e até dias de dor seria uma melhora de vida considerável. Pois bem os cães podem avisar muito antes que elas aconteçam. Como eles fazem isso? Como qualquer outra condição médica, os cães podem farejá-lo. Isso ocorre porque, se você está a caminho de uma enxaqueca, sua serotonina aumenta. Os cães podem cheirar isso e alertam você com um ganido [8].

7- Malária.

A malária pode não ser comum em todos os lugares, mas nos países onde ainda existe, pode ser mortal. Principalmente para crianças. Pesquisadores no Reino Unido e na Gâmbia dizem que os cães podem cheirar malária e que os animais podem ajudar a erradicar a doença. Pesquisadores no Reino Unido e na Gâmbia dizem que os cães podem cheirar malária e que os animais podem ajudar a erradicar a doença.

Estudos já mostraram que ser infectado com o parasita da malária muda nosso cheiro para nos tornar mais atraentes para os mosquitos que picam as pessoas e espalham a doença. Os cães conseguem detectar essa variação no odor simplesmente cheirando suas meias. Mesmo que alguém não apresente sintomas, o cão sabe com antecedência quando alguém está com a doença. O objetivo é um dia usar os cães especialmente treinados em aeroportos para encontrar portadores da doença em um esforço para erradicar a malária para sempre [9].

8 - Medo e o estresse

Os cães podem ser treinados para cheirar os níveis de cortisol em humanos. O cortisol é o hormônio comumente conhecido como "hormônio do estresse". Portanto, quando os níveis de cortisol aumentam, os cães podem sentir o cheiro. Eles também podem ser treinados para ajudar pessoas com níveis de estresse acima do normal.

Um cão farejador de cortisol pode ajudar crianças autistas, as quais muitas das vezes não sabem dizer a alguém quando estão chateadas, os cães podem falar por elas [10].

9 - Parkinson

É um distúrbio do sistema nervoso que afeta os movimentos. Na Inglaterra, um cão farejador notou uma mudança no odor de seu dono, seis anos antes de ser diagnosticado com Parkinson. Pois a doença é silenciosa no início e começa 10 anos antes de iniciar os tremores. Isso levou a uma pesquisa científica na Universidade de Manchester - em uma tentativa de treinar outros cães para detectar a doença de Parkinson antes que os sintomas clássicos surgissem. Desde 2016, uma organização chamada Parkinson's Alert Dogs treina caninos para reconhecer o cheiro da doença de Parkinson [11].

10 - Epilepsia

Os cães podem detectar ataques epilépticos até 45 minutos antes de eles ocorrerem. Em pesquisa recente mostra que os cães sentem o cheiro de moléculas que o corpo humano libera durante uma convulsão. Os pesquisadores acreditam que as convulsões desencadeiem uma mudança na atividade elétrica do corpo. E essas mudanças podem afetar a composição das moléculas de odor que emitimos através do nosso suor, respiração e, provavelmente, urina [12, 13].

Os cães, como uma nova ferramenta de diagnóstico, podem revolucionar nossa resposta ao COVID-19 em curto prazo, mas principalmente nos próximos meses, e podem impactar no manejo de doenças, principalmente em eventos de alto risco. Os resultados desses estudos podem levar a novas abordagens de rastreamento de doenças que sejam baratas e precisas, sem serem invasivas [14].

Fonte: [1 - 14 no texto] [15, 16, 17, 18, 19].



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Avaliado item: 10 doenças que cachorros podem detectar Descrição: Classificação: 5 Revisado por: Adriana Cordeiro