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RAPIDINHAS

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Como já foram os métodos anticoncepcionais de antigamente

Quando falamos em anticoncepção, rapidamente pensamos nos métodos mais comuns atualmente, a pílula anticoncepcional e a camisinha

Mas nem sempre foi assim e pela história já foram muitas as tentativas e métodos diferenciados para controlar e impedir a gravidez. 

Há registros que os antigos egípcios usavam tampões vaginais feitos de excremento de crocodilo, linho e folhas comprimidas que eram lubrificados com mel ou óleo e funcionavam como espermicida.

Os egípcios acreditavam que produtos naturais ácidos tinham propriedade espermicida
Na anticoncepção feminina, o uso de plantas e extratos naturais é milenar. Hipócrates (460-377 a. C.) já descrevia que a semente de cenoura selvagem tinha propriedades preventivas, enquanto que Aristóteles, em 421 a. C. mencionava o uso da planta Poejo (Mentha pulegium) como anticoncepcional.    

Acreditava-se que o chá de Poejo tinha propriedades anticoncepcionais na mulher

Em Roma, entre os anos de 200 e 400 d. C., usava-se uma rosca de bronze, funcionando como uma espécie de DIU, colocada no cérvix da mulher. Entretanto tal dispositivo causava muita dor durante o ato.

Rosca de bronze deveria ser introduzida no cérvix da mulher durante a realização do ato, mas causava muita dor


O uso de esponjas também era uma prática muito comum, bastante utilizada no período de 1910. Acreditava-se que quando colocadas no cérvix da mulher seriam bastante efetivas, pois supostamente absorviam o sêmen da ejaculação.


As esponjas eram um dos métodos mais comuns, no período de 1910.

Os diafragmas e DIUs de antigamente, feitos de couro, vidro, alumínio, passaram a ser muito utilizados pelas mulheres na década de 1920.

 
 


No que diz respeito aos métodos masculinos, o uso de preservativos masculinos teve origem como forma de evitar doenças e depois que associou-se como método de contracepção. No oriente, a invenção da camisinha parece ter ocorrido por volta do século 10, na Ásia. Os chineses improvisavam uma camisinha usando papel de seda lubrificado com óleos. Já os japoneses utilizavam um acessório aparentemente muito incômodo feito de carapaça de tartaruga. 


Camisinhas antigas eram feitas de crina de mula e até cascos de tartaruga!

No ocidente, estudos dizem que o uso do preservativo teve origem na Roma antiga, com o uso de bexiga de animais para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.  Apesar de nem sempre funcionarem, as camisinhas tiveram um largo uso no século XVIII. Pedaços de vísceras de animais eram utilizados como preservativo, entre elas, as tripas de porco amarrado ao pênis. Já na corte de Versalhes, os preservativos eram feitos de veludo ou seda.

Camisinha feita com intestino de porco

A borracha vulcanizada inventada em 1844, impulsionou a fabricação de preservativos mais eficazes. Em 1930, chegou ao mercado a inovação que deu às camisinhas sua cara atual. Elas passaram a ser feitas de látex e, enfim, se tornaram descartáveis. Em 1992, com o desenvolvimento do poliuretano, facilitou o lançamento do primeiro preservativo feminino. 
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